terça-feira, 3 de maio de 2011

PRESOS BANDIDOS QUE DEGOLARAM DONA DE POUSADA EM CAROLINA

Os policias militares do 4º BPM, em Carolina, sob comando do sargento Mendes, prenderam neste final de semana, 30/04, três bandidos, acusados de terem assassinados Lurdes Matos Tavares, 59, proprietária do Hotel Tavares, no centro de Carolina-MA, cidade a pouco mais de 900 km de São Luis.

Maurício (oriundo de Mangabeiras), Genilson (Azulão – de Balsas) e uma menor (14 anos – de Campos Lindos), que acompanhou os assassinos durante a fuga, como contou à polícia. Ambos foram presos e encaminhados à 11ª Delegacia Regional de Balsas-MA.

Ambos disseram ao delegado Clécio Zotis, chefe da 11ª DP que resolveram roubar dona Lurdes depois que a menor, namorada de Maurício, que estava internada por problemas neuropsíquicos, precisava de dinheiro para comprar remédios (Gardenal, etc), quando pensaram na proprietária do hotel, onde ali ficaram por alguns dias recebendo comida gratuitamente, como contou um dos filhos da vítima. Por não encontrarem dinheiro em seu poder, apenas os R$ 62,00 que possuía e que foi levado pelos bandidos, deram-lhe um golpe no pescoço, levando-a AA morte instantânea.

Maurício e Azulão permanecem presos em Balsas e serão transferidos para a comarca de Carolina, onde serão julgados pelo júri popular e condenados pelos atos praticados. Além disso, são acusados de outros crimes, já que possuem ficha na Polícia Civil.

A FAMILIA DA VÍTIMA

Ainda nesta noite de segunda-feira, 02/05, os filhos de Maria de Lurdes Tavares, Marcos Antonio, Leidiane, José Nunes, Maria Francisca e Júlio estiveram em frente à 11ª Delegacia de Balsas em ato de repúdio pelos assassinos, presos neste final de semana.

Marcos Antonio, indignado, chorando muito e em tom de revolta, gritava para as dezenas de amigos e parentes da vítima, sua mãe, dizia que “um crime como este, desumano, não pode ficar impune e que confia na justiça como confiou nos policiais que prenderam os bandidos.

Ele contou que os policiais que deflagraram a prisão de Maurício, Azulão e da Menor, passaram fome e sono durante as noites de tocaia, “caçando” os assassinos de sua mãe.

Francisca lamentou “passar o Dia das Mães sem a pessoa que mais amavam”.

Enquanto os gritos e palavras de lamentos de Antonio eram ouvidos à distância, os amigos que os acompanharam de Carolina até Balsas, em um ônibus cedido por um amigo da família, choravam em prantos, a perda da pessoa de Lurdes Tavares, que para os filhos, era uma pessoa muito querida na região daquele município.

A Polícia Militar, coordenada pelo Major Madeiros, adjunto do 4º BPM, se manteve em prontidão, já que a manifestação de pesar era diante das portas da Delegacia, mas nenhuma menção de impedimento foi constatada, até que o delegado de plantão, Roosevelt Kenedy, pediu que um dos filhos da vítima, Marcos Antonio, adentrasse até sua sala para uma conversa cordialmente pesarosa, apenas para desabafo, mas sem que pudesse ver a cara dos assassinos, mesmo porque eles estavam celas distantes do corredor de transeuntes e visitas.

Deusilene, irmã da vítima, falou que tanto o helicóptero usado na caça aos bandidos como outras despesas, foram cedidas pelo amigo da família, Pedro Iran, dona das balsas Pipes. Pedro Iran não só é cliente assíduo do hotel como também amigo de todos, afirmou Deusilene.

“Além do helicóptero de Pedro Iran e carros da polícia, muitos automóveis de amigos da família foram usados na caça e captura dos bandidos e todos por conta própria”. Informou dona Deusilene.

folha do cerrado

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