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De longe, as casas do residencial Monte Cristo até parecem bem construídas, mas, quando chegamos perto, os problemas logo aparecem.
Em novembro do ano passado, a prefeitura de Trizidela do Vale começou a entregar as casas no conjunto habitacional. Os contemplados são famílias que viviam à beira do Rio Mearim. O problema é que, apenas quatro meses depois que elas ficaram prontas, as casas já estão rachando. Em uma delas, os pedaços saem com muita facilidade.
As rachaduras se espalham pelas paredes e pelo chão. E muitas casas já foram abandonadas. “Uma casa não é para a gente passar um mês nem dois meses. Uma casa é para o infinito”, comenta o vendedor Francisco Daniel.

As 240 unidades custaram mais de R$ 5 milhões – dinheiro dos governos federal, estadual e do município.
O Ministério da Integração Nacional, que liberou a verba para a construção das casas, afirmou em nota que é responsabilidade do governo do Maranhão observar os critérios de qualidade técnica, os prazos e os custos da obra, e que vai mandar técnicos ao estado para vistoriar as casas.
Já o governo do estado alega que não foi informado pelo município sobre a inauguração e que, por isso, não fez a vistoria final.
A prefeitura disse que inaugurou as casas às pressas, porque elas já estavam sendo invadidas, e culpou a empreiteira pelos problemas. “A empresa será responsabilizada e poderá ter um prejuízo grande, mas ela tem que repor e refazer tudo dentro do padrão, como diz o plano de trabalho”, afirma o prefeito de Trizidela do Vale, Jânio Freitas de Souza.

A empreiteira se comprometeu a demolir e reconstruir as casas que apresentaram problemas.
* Com informações do Jornal Nacional
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