
O superintendente da Polícia Federal no Maranhão, Fernando Segóvia, afirmou agora há pouco em coletiva de imprensa que o superintendente do Incra, Benedito Terceiro; o ex-superintendente do órgão e presidente do PT, Raimundo Monteiro; e o delegado da Polícia Civil Rubem Sérgio dos Santos, eram os “cabeças” do esquema de desvios de recursos públicos no instituto desbaratado na “Operação Donatário”.
A operação foi deflagrada nesta sexta-feira e cumpriu 39 mandados de buscas e apreensão em São Luís e interior do Estado. Rubem Sérgio estava cedido para o Incra. “O superintende autoriza o esquema acontecer”, disse Segóvia.
Questionado se Monteiro e Terceiro não poderiam ter sido usados pela “teia criminosa” , conforme definição de Segóvia, formada por funcionários do órgão, lobistas e empresários, o chefe da CGU (Controlodaria Geral da União) no Maranhão, Roberto Viegas, foi direto: “Não tinha como eles não terem conhecimento”.
O superintende da PF disse que ainda no ano passado foi pedida e negada pela Justiça Federal no Maranhão a prisão dos 55 investigados na operação. A PF recorreu da decisão do juiz federal local ao TRF (Tribunal Regional Federal) da 1ª Região, em Brasília, em relação a seis dos suspeitos.
A investigação sobre os desvios no Incra vinham sendo realizadas há dois anos. Teve como ponto de partida informações de informante da PF dentro do órgão.
Segundo a CGU, entre 2005 e 2009 o Governo Federal destinou cerca de R$ 500 milhões para a realização de projetos do Incra no Estado.
A investigação foi feita sobre um montante de R$ 20 milhões, dos quais apenas R$ 12 milhões foram sacados para a realização de programas de assentamento. Destes, R$ 4 milhões teriam sido desviados.
FONTE: blogdodecio.com.b
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