Nessa semana o principal assunto discutido em Balsas foi a condenação do ex-presidente da Câmara Municipal de Balsas e atual vereador Messias Miranda.
O Tribunal de Contas do Estado (TCE) o condenou a devolver mais de meio milhão de reais por encontrar irregularidade na prestação de contas da Câmara Municipal gestão 2006.
Messias Miranda disse em entrevista ao repórter Manoel Carvalho da Rádio e TV Boa Notícia que encontrou uma “brecha na lei” que pode responsabilizar os outros 09 (nove) vereadores da época.
Os vereadores Eumar Lopes, Fransuíla Farias e Drº Carlos Antunes se posicionaram à cerca do assunto.
Eumar disse que não recebeu sequer um centavo da Câmara, mais indicou outras 03 (três) pessoas para receberem, totalizando R$ 23.000,00, o atual vereador disse que não devolverá a verba indenizatória.
Já o vereador Drº Carlos Antunes (PV) foi além, segundo ele, decisões judiciais não se discutem. Se a justiça determinar, o mesmo se comprometeu em pagar. Drº Carlos disse que ficou um ano sem mandato e que quando voltou a atuar como legislador a tal da Verba Indenizatória já existia. O valor recebido por Drº Carlos em 2006 foi R$ 24.000,00.
Questionada sobre a possibilidade de devolver R$ 24.000,00 de verba repassada em 2006, a vereadora Fransuíla Farias (PT) disse que iniciou seu mandato em 2005, e o projeto tinha sido aprovado no pleito do vereador João Pedó (in memória). Segundo ela, tanto na Câmara Federal como na Estadual existe a Verba Indenizatória só que com outra denominação, e que seguiu as determinações da casa. Fransuíla disse ainda que Messias Miranda não agiu de má intenção nem má fé ao repassar a verba, e, que ele foi o único presidente a prestar contas mensalmente no legislativo de Balsas.
Ontem foi a vez do ex-vereador Cantidiano Freitas que na época recebeu R$ 23.946,00. Em entrevista ao sistema de comunicação Boa Notícia, o ex-vereador disparou contra tudo e contra todos.
Segundo Cantidiano a responsabilidade é unicamente do presidente da época, pois o papel dele é acompanhar tudo que existe na casa.
Cantidiano disse ainda existir a possibilidade de Messias Miranda ficar inelegível pelos próximos anos.
Além de responsabilizar Messias Miranda, Cantidiano questiona também o papel da assessoria contábil e jurídica.
Cantidiano disse que não sabia que a verba indenizatória era ilegal.
A reportagem da Boa Notícia está acompanhando todo o desenrolar desse assunto.
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